Ensaio Fotográfico

Coloco aqui, uma pequena amostra do ensaio fotográfico que produzi!!Essas é uma das minhas favoritas uma vez que evidencia o contraste existente entre algo seco,"sem vida" como o cacto e seu colorido e vistoso fruto!!

Percepção

Após assistirmos ao filme "A janela da alma" refleti sobre a questão de que, muitas vezes, coisas simples passam por nossa vida sem que possamos perceber, uma vez que nos falta a sensibilidade necessária para tal. É fundamental estarmos sempre abrindo nossa mente para que possamos enxergar mais, ver além daquilo que está diante dos nossos olhos. Portanto, coloco aqui algumas imagens para treinarmos mais a questão da percepção.

Avaliação da disciplina e auto-avaliação

Durante esses 5 dias de curso, o tema "arte e literatura - humanidades médicas" foi trabalhado de uma forma interativa, dinâmica e claro, bastante criativa. As atividades que tivemos de realizar durante a semana foram de extrema importância para refletirmos sobre os assuntos abordados. O tempo de aula foi utilizado da melhor forma possível. E, o mais importante de tudo, é que aprendi ainda mais sobre relação médico x paciente para que eu possa levar isso para minha prática médica enquanto estudante de medicina mas também para a minha vida futura. A realização do blog foi quase que auto-explicativa e é uma forma de estarmos sempre em contato com o assunto e aprendendo cada vez mais. O ensaio fotográfico, pelo menos para mim, foi bastante inovador e era algo que nunca tinha arriscado fazer mas que acaba por entimular a sua sensibilidade para as coisas simples do cotodiano. Ele acaba por nos forçar a olhar o mundo de outra forma. Pra finalizar, só poderia dizer que a disciplina superou todas as minhas expectativas. Com relação a minha auto-avaliação, acredito que eu tenha participado da melhor forma possível de todas as atividades propostas, aprendi muito com elas, aproveitei também de forma bastante útil o tempo de aula.

"Treinando o olhar"

Criança Morta - Cândido Portinari (1944)
“Criança morta” faz parte da série de quadros de Portinari sobre os retirantes nordestinos. Aqueles despojados de tudo, do trabalho, da vida, têm apenas a morte como alívio das suas angústias. A cada cor que se apaga, um drama se observa. A composição do quadro, um agrupamento humano do qual se projeta a criança morta, o predomínio do tom terroso que marca a parte inferior da tela, as lágrimas da menina e, principalmente, o aspecto tenebroso das figuras humanas, que oscila do cadavérico ao fantasmagórico, constrói o ambiente dantesco de luta entre a vida e a morte.

4º dia(10/12/09): A janela da alma

Neste quarto encontro, assitimos ao filme "A janela da alma" que aborda sobre a cegueira. O filme, além de nos remeter ao mundo do ponto de vista de um cego através de suas imagens borradas em muitos momentos, mostra relatos de diversas pessoas que, apesar de cegos, conseguem desenvolver diversas atividades como por exemplo dirigir filmes. Em um segundo momento, entramos em contato com diversas obras de arte que retratam aspectos da profissão médica.

3º dia(09/12;09): Compreendendo Clarice Lispector

Neste terceiro momento, além de entramos em contato com alguns contos da escritora Clarice Lispector pudemos entender um pouco mais sobre a sua biografia, sua escrita, ou seja, entramos um pouco no mundo de Clarice. Confesso que meu contato com a produção literária desta escritora era bastante limitado, uma vez que só estudei um pouco sobre a mesma nos meus anos de cursinho. Mas fiquei realmente encantada e ao mesmo tempo um pouco perturbada com o conto que foi debatido em sala intitulado "o ovo e a galinha". De um entendimento não muito fácil, pelo menos para mim, o conto nos remete a fatos da vida de Clarice até então desconhecidos para mim como a existência de seu filho com esquizofrenia. Em um segundo momento, assistimos ao filme "Invasões bárbaras" que aborda as diversas nuances de se lidar com um paciente terminal com relação não só à relação médico x paciente mas também com relação aos familiares.

2º dia(08/12/09): atendimento médico

Neste segundo momento, tivemos a oportunidade de trocar experiencias tanto da faculdade como da nossa vida pessoal sobre atendimento médico e relação médico x paciente x familiares do paciente. Com isso, foi possível abordarmos este assunto de extrema importancia para nós enquanto estudantes de medicina mas também enquanto pacientes e pude perceber o o quanto é preciso ser dado um enfoque maior à humanização da profissão médica e que devemos estar sempre atentos e críticos em situações que presenciamos para aprendermos com isso. Uma frase dita pela Profª Fátima e que resume bem tudo isso é que devemos tratar nossos pacientes como nós gostaríamos de ser tratados e como gostaríamos que nosso familiares fossem tratados. Dessa forma, é quase impossível dar errado. Além dessa troca de histórias, assitimos ao filme "Do luto à luta" que aborda sobre a Síndrome de Down. Neste filme , vemos relatos de diversos familiares sobre como foi dada a nóticia de que seu filho era portador da Síndrome e nos deparamos com situações no mínimo assustadoras. Dentre as frases ditas por médicos que me chamaram a atenção, poderia citar: "Seu filho é mongolóide" ou "seu filho é retardado" ou outro que disse "parabéns mas seu filho tem um problema". Além disso, muitos pais falaram sobre como foi a reação deles a essa notícia. Pudemos também ver diversas crianças com Down envolvidas em atividades diversas como aulas de dança, na escola, dirigindo um carro, dentre outras, o que desmistifica o fato de que por ser portador de tal síndrome essas pessoas são "limitadas".